Um cliente contava-me a história de seu relacionamento e começou a digredir.
“Minha mãe diz que eu sou louco, fico dando dinheiro para mulher. Mas, doutor, você sabe, homem é desse jeito. Saímos com as putas, ficamos nos achando, chegamos em casa, comemos a esposa, e fumamos um cigarro, com a moral lá em cima!”
[...]
Ele me olhou.
[...]
Mantive o silêncio e assim nos passamos por alguns segundos.
[...]
“Doutor, você não é putanheiro?”
“Não”, respondi, e logo retomei um assunto mais técnico para desviar dessa generalização bizarra.
A mãe dele, todos nós sabemos, estava muito certa.
Toda e qualquer similaridade dessa história com algum fato ou evento da vida real é mera coincidência.
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