Já falei em outro momento aqui, mas repito: todo mundo já passou algum momento da sua vida em estado de castidade, qualquer pessoa com a cabeça em seu devido lugar compreenderá como não é absolutamente nenhum absurdo ser casto. Assim como não é nenhum absurdo ser casado ou convivente em União Estável.
Alguns, nunca encontram a pessoa ideal, e passam a vida inteira como celibatários.
Outros, acham isso uma enorme bobagem. E eu digo, ótimo. Ninguém cuida de ação de investigação de paternidade melhor que eu. Ou de pensão alimentícia para filhos de pais que maldosamente, assustados com a paternidade, certos homens recusam em ajudar financeiramente.
Ambos assumiram o risco da gravidez, ambos devem criar o filho. Na vida real é assim. Esqueçam essa história de filmes, onde as pessoas trepam do nada no meio da sala, num impulso, sem planejamento. Ou faça isso e pague um advogado de família depois.
Fora o risco de doença venérea.
Há também a ação declaratória de União Estável, lindíssima, você dorme três dias por semana durante sete anos na casa dele ou dela e perde sua casa ou sua empresa para quem estava saindo.
Sabe quem não precisa (quase) nunca de advogado de família? Católicos praticantes, evangélicos, ou simplesmente pessoas sábias que se casam virgens (ou não) com a sua metade ideal e ficam com seus parceiros por toda a vida. Lutam para que o casamento seja uma aliança de amor, válida na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza por todos os anos de sua vida.
Liberdade sexual tem um preço financeiro razoavelmente alto. Se não está disposto a pagá-la, viva a castidade. Sem sair com prostitutas ou michês (onde gastará mais dinheiro do que se fosse viciado em jogo), sem ser viciado em pornografia (um vício onipresente entre os jovens, mas é possível viver sem ela e ter uma vida mais produtiva, sem achar normal os abusos objetificantes que entopem a internet). Simples assim.
Vara de família é a vida real dos valores mentirosos de nossa sociedade.
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